“Queira enxergar do outro lado do vidro. Ás vezes o que precisamos é apenas a clareza e a limpidez como nele contém.”
É como se não quisesse mais ficar, e ao mesmo tempo não quisesse ir. Vai entender, vai saber. É como se demorar para fazer, tomar a atitude, retardasse o momento que não para de chegar. Parar e ficar. Sejamos francos, sabemos que a evolução é um processo natural e contínuo, necessitamos dele. Então por que sinto tanta ansiedade por isso? Penso que se não tiver você no meio disso tudo estarei perdendo a chance de conhecer o mundo que me transporta do agora, do dia de hoje, dessa hora para o novo. Que corre o risco de não ser o almejado, e se tornar melhor ainda. É instigante e assombroso. O desconhecido que se quer conhecer. Sem saber ao certo o que dizer, o que fazer, e nem como. Existe a hora certa, mas ela não pertence a mim nem a você. Logo chego a conclusão que devo seguir; ó como camaleão que se camufla entre seus próprios sonhos. Com um sorriso entre os dentes, sincero, porém não tão contagiante. Porque o sorriso teu em resposta ainda espero, com espontaneidade, transparência, para que enfim sonhemos juntos, acreditados nas chances que teimam em se contorcer em meio as circunstâncias. Mas confesso, meditar sozinha, meditar no meu eu, hoje não me é um remédio, apenas como o vidro que deixa você ver do outro lado, é uma transparência inesgotável do meu sentir.
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