Páginas

terça-feira, 15 de novembro de 2011

S-T-O-P

P-a-r-a!
Para de se fazer sofrer.
De tentar evitar certas coisas, pessoas. E de nao evitar certas outras coisas.
Para de querer passar por tudo sozinho.
Quando voce sabe que tem alguem. Talvez, alguens.
Deixa passar.... Sinta... E deixe ir...
Se nao quer mostrar, nao mostre.
Mas nao se esforce em esconder.
E tao importante entender?
Saber controlar?
Para...
Para...
Para....
Por favor!
Nao me faca sentir sua falta mais do que ja sinto.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

the wind

Transpassa, passa, suaviza
Corre forte entre os meus dedos...
Com a pressa de quem foge, mas nao escapa
Atinge e nao tinge
Pois sua transparencia nao permite
Mas e forte,
Tao forte que se pode ouvir...
Atravessando o campo...
Correndo dentre os meus dedos
Tenta carregar-me junto
Bate em minhas pernas, sendo nada discreto, noto minhas calcas...
Tentando serem arrancadas
O meu ouvido inerte, tao pequeno
Luta contra a forca que o cerca e produz este unisom que posso ouvir
Que vem do bater no vidro da janela
Da grama fincanda no chao tentando ser arrastada
Ou simplesmente de meus ouvidos.
Eu nao luto
Paro, espero passar...
Ergo a cabeca, sentindo o sol que inutilmente tenta me aquecer
Sinto entao o vento tomar a forma do meu corpo
Na rapidez e estrondoza suavidade em que passa por mim.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Parabens, Joe! *-*

"War is hell, but that's not the half of it, because war is also mystery and terror and adventure and courage and discovery and holiness and pity and despair and longing and love. War is nasty; war is fun. War is thrilling; war is drudgery. War makes you a man; war makes you dead."

"To generalize about the war is like generalizing about peace. Almost everything is true. Almost nothing is true. At its core, perhaps, war is just another name for death, and yet any soldier will tell you, if he tells the truth, proximity to death brings with it a corresponding proximity to life. After a firefight , there is always the immense pleasure of aliveness. The tress are alive. The grass, the soil - everything. All around you things are purely living, and you among them, and the aliveness makes you tremble. You feel intense out-of-the-skin awareness of your living self - your truest self, the human being you want to be and then become by the force of waiting it. In the midst of evil you want to be a good man. You want decency. You want justice and courtesy and human concord, things you never knew you wanted. There is a kind of largeness to it, a kind of godliness. Though it's odd, you're never more alive than when you're almost dead. You recognize what's valuable. Freshly, as if for the first time, you love what's best in yourself and in the world, all that might be lost."

The things They carried.
Tim O'Brien.



Esse e um pouco, duas partes quebradas do seu presente. Me arrisquei em escrever. Sem saber o final, sem saber se o todo ira gostar - por que nem eu sei ainda, nao terminei de ler - haha. Mas estou na esperanca que gostaremos, os dois. Ah, sim, em ingles. Voce vai ter que se esforcar, e entender. Depois me diga o que achou. Presente que chegara atrasado, mas pra nao dizer que esqueci: ta aqui. Uma parte. Pra voce Joe,
Com amor, Kah. <3

domingo, 9 de outubro de 2011

se confundir

E agente se confunde, e feio. Antes de eu viajar tudo o que mais desejava era viajar. Ir para longe. De toda e qualquer briga, confusao, desentendimento. Ainda mais quando me chatiava, ficava emburrada, frustrada. Queria o novo, a liberdade. Mas quando voce vem pra longe, sozinha, voce ve. Aquilo era tudo o que voce precisava e nao sabia. Cada desabor faz falta. E ai e que voce se da conta quantos sabores voce tinha em meio a esses desabores, e voce nao enxergava. O valor que se da quando se tem e nada comparado a falta que depois pode se ter. Aprende a ser forte, sozinha, aprende que nao da para escapar, que nao pode fugir. Antes de vir, o vir era uma fuga mal planejada, e ao chegar, voce pensa em fugir de volta, onde voce nao pode nem se quer pensar na possibilidade, porque nao a tem. Nao da pra se entregar, porque se nao a angustia te consome e o tempo que poderia parecer o mais depressa a passar, parecem gotas sedentas de saudade e melancolia. Sem proveito tirado, abandonado, largado, a escorrer, ate enfim poder escolher o voltar. Gritando pelo comum e normal, e evitando o diferente.
O teu unico refugio, a unica verdade, e o que voce e, o que ha dentro de voce, os seus principios, a sua fe, o que voce acredita, o que te forma como um ser pensamente e atuante. Isso ninguem tira de ti, ninguem arranca, a nao ser que voce o jogue fore! E so voce permitir se deixar lembrar, de que voce ainda e,  sempre sera voce, e que nao da, nao pode desistir. Que voce e mais do que imaginava ser. Voce e forte! Se nao fosse nao te seria concedido essa chance. Agarre! Faca a diferenca, nao sendo diferente do que voce e. Ha consequencias? Ha! Talvez voce nao se torne o mais popular e querido, mas aquele que reconhecer a sinceridade, a verdade, e a vontade que ha dentro do teu coracao, do teu olhar, do teu sorriso mesmo quando quer descansar e deixar levar, te proporcionara os momentos que realmente valerao a pena.




E dificil descrever, explicar o sentir. So posso dizer, hoje sei o significado da expressao "lar doce lar". E o significado de persistencia e sabedoria quando se quer deixar entregar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

o ponto amargo da liberdade

 "Sabe o que e? Parece um sonho. Com partes 'nao-boas', o que significa que nao e ruim, apenas nao... boa. Sonho, antes da vida real aparecer. Crescer. Ser. Adulta. Trabalhar. Ir a faculdade. Dirigir. Trabalhar. E so um tempo... que nao volta mais. Ultimas ferias prolongadas. E arduo. Com gosto de liberdade. Sede. Desejo. Amargo. Inevitavel: realidade. Contraste enorme com o sonho que vivo agora.
E eu aqui, boba ou nao, a chorar. Quando e pouco que me resta, antes de encarar o arduo desejado. Porem com gosto de vento no ceu da boca, e esperanca nos olhos. De que todo o medo se vai. Inseguranca so ate viver, so ate o proximo minuto. Tenho que tentar, e conseguir ser eu; e tudo o que vira, se achar, encontrara e entao sabera, se conhecer."


Ao som de: You - Tenth Avenue North & Voo do Bisouro - Pouca Vogal
[Desculpem a falta de acentos, teclado aqui nao ta configurado]

Tuesday -  30 de Agosto de 2011.



P.S. nao me pergunte que titulo e esse, nem eu sei explicar (:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

a transparência de um vidro.

“Queira enxergar do outro lado do vidro. Ás vezes o que precisamos é apenas a clareza e a limpidez como nele contém.”



É como se não quisesse mais ficar, e ao mesmo tempo não quisesse ir. Vai entender, vai saber. É como se demorar para fazer, tomar a atitude, retardasse o momento que não para de chegar. Parar e ficar. Sejamos francos, sabemos que a evolução é um processo natural e contínuo, necessitamos dele. Então por que sinto tanta ansiedade por isso? Penso que se não tiver você no meio disso tudo estarei perdendo a chance de conhecer o mundo que me transporta do agora, do dia de hoje, dessa hora para o novo. Que corre o risco de não ser o almejado, e se tornar melhor ainda. É instigante e assombroso. O desconhecido que se quer conhecer. Sem saber ao certo o que dizer, o que fazer, e nem como. Existe a hora certa, mas ela não pertence a mim nem a você. Logo chego a conclusão que devo seguir; ó como camaleão que se camufla entre seus próprios sonhos. Com um sorriso entre os dentes, sincero, porém não tão contagiante. Porque o sorriso teu em resposta ainda espero, com espontaneidade, transparência, para que enfim sonhemos juntos, acreditados nas chances que teimam em se contorcer em meio as circunstâncias. Mas confesso, meditar sozinha, meditar no meu eu, hoje não me é um remédio, apenas como o vidro que deixa você ver do outro lado, é uma transparência inesgotável do meu sentir.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

by myself


um sonho pode não virar realidade. posso não ser perfeita. sou falha. sou humana.
mas antes de ser alguma coisa. ou de nada ser. preciso ser eu mesma. não o eu da carne. nem o eu equidistante. mas eu que vale a pena. o eu que busca o melhor. o eu que pensa em si mais não de forma egoísta. pensa em si de forma a usufruir de sua essência. antes podia ser fácil perceber borboletas no estomago. mas não eram reais. hoje quero apenas perceber um sorriso. um olhar. mesmo em meio a dificuldade de se mostrar. de demonstrar. quebrar barreiras. superar limites. deixar ir. fluir. a brisa passar. e respirar tão profundo, que poderei então ouvir o meu pulsar em meio a multidão. não precisar de alguém para me sentir completa. aprender a ser completa no meu incompleto primeiro. posso chorar. escolher ter meu dia da tristeza. talvez assim seja um meio de me canalizar. reconhecer o ponto perdido até encontrar o equilíbrio. e começar tudo de novo outra vez. se achar, fácil não é. mas preciso. grita dentro de mim a vontade do bem estar.  tudo novo de novo. um dia de cada vez.